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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: http://www.sermulherarte.com/

 

IOLANDA COSTA
(BRASIL – BAHIA)

Nasceu em Itabuna (BA).
Poeta e professora de Filosofia, editou, artesanalmente, os folhetos da poesia Às Canhas as Palavras Realizam Mil Façanhas (1990), A Óleo e Brasa (1991) e Antese (1993).
Tem poemas editados em jornais, agendas, antologias, revistas impressas e eletrônicas e sites.
É autora de Cinema: sedução, lazer e entretenimento (UESC, 2000), Poemas sem Nenhum Cuidado (FIC, 2004), Amarelo por Dentro (2009), Filosofia Líquida (Agora, 2012), Colar de Absinto (Lumme, 20170 E Ultramarina (Portal da Palavra, 2023).
Coordenou a coleção de plaquetes poéticas Pedra Palavra (2013-20200.

 

DANIEL, Claudio.  NOVAS VOZES DA POESIA
BRASILEIRA. Uma antologia crítica.   
Capa: Thiti
Johnson.  Cajazeiras:  Arribação, 258 p.  
ISBN 978-85-6036-3333365-6

                          Exemplar biblioteca de Antonio Miranda

 

ULTRAMARINA

então o mar, inaê
é azulina de mágoa

salina escumada
de boca, água
de língua vega

solidão de alga
vaga, a lua
quando mingua


DOS CARVALHOS

vê-se, em Hebron, os carvalhos renovados, treze
aldeias de sopro se milagre nos corpos de flores,
já não havia a morte, a quaresma de emaranhados
quatetês à margem do itapecuru e sua caxiense,


pelo gorgomilo, a flauta do índio palestino, as bolo-
tas de quercus, as sementes de vermelho místico,
o poema pneuma defumado, o ar da sara. era sara
pajelando o paricá, a abrã pagã, mal raiou o dia,
curou o coto dos carvalhos pelo rabo da mucura.
a menina cega jogou sal no toco.  seu fogo nas
nos sibilos da casca. seu cofo de peixes na caba-
ça. 
seu pássaro nas gamelas da boca.  a lingua
tijubina que não cala. ameiva ameiva.  a lambe-
deira, o rezo ressurreto da sara. a guajajara, em
seu papiro-capemba, diz que o outro lado da vida
está no verso, na silenciosfera
das raízes.

(Poema-homenagem a Carvalho Júnior. As linhas
em itálico são citações desse autor.)



BÚZIO

o mar não passa
dessa convulsão azul
úmidas nereidas trôpegas
búzios sumarentos.

assombra a poeta
o ingresso em seu sonho
enxuto translúcido vago.

o mar escuta.



*
VEJA E LEIA outros versos de poetas da BAHIA em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/bahia/bahia.html

Página publicada em setembro de 2024    


 

 

 
 
 
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